ERA UMA VEZ, NO REINO DA ROSA DE HIROSHIMA NO JAPÃO, UMA TERRA DE SAMURAIS E JARDINS FLORIDOS, ONDE O SOL NASCIA BRILHANDO SOBRE AS MONTANHAS. LÁ VIVIA UMA JOVEM MUITO ESPECIAL CHAMADA SHAKURA NAKAMURA. ELA ERA UMA GUEIXA FLAUTISTA, CONHECIDA POR SUA DOÇURA E TALENTO INCRÍVEL COM A FLAUTA DOCE. SUAS MELODIAS ENCANTAVAM A TODOS, MAS HAVIA ALGO MÁGICO EM SUA MÚSICA QUE NINGUÉM CONSEGUIA EXPLICAR.
SAKURA MORAVA NO PALÁCIO DO IMPERADOR, UM SENHOR BONDOSO QUE ADORAVA OUVIR AS NOTAS SUAVES QUE SAÍAM DA FLAUTINHA DE BAMBU. TODOS OS DIAS, NO FIM DA TARDE, QUANDO O CÉU FICAVA COR DE ROSA, SAKURA SE SENTAVA NO JARDIM DO PALÁCIO, DEBAIXO DE UMA ÁRVORE DE CEREJEIRA. O VENTO BALANÇAVA AS FLORES DELICADAS, E AS PÉTALAS DANÇAVAM NO AR ENQUANTO SAKURA COMEÇAVA A TOCAR.
AS NOTAS DA FLAUTA FLUTUAVAM COMO PASSARINHOS FELIZES, ENCHENDO O PALÁCIO COM UMA ALEGRIA TÃO GRANDE QUE ATÉ AS FLORES PARECIAM SORRIR. MAS O MAIS INCRÍVEL ACONTECIA DURANTE AS BATALHAS DOS SAMURAIS. OS VALENTES GUERREIROS, COM SUAS ESPADAS AFIADAS, LUTAVAM FEROZMENTE, E OS SONS DE SUAS ARMADURAS ENCHIAM OS CAMPOS. PORÉM, SEMPRE QUE A MELODIA DE SAKURA CHEGAVA AOS SEUS OUVIDOS, ALGO MÁGICO ACONTECIA.
OS SAMURAIS PARAVAM DE LUTAR. ELES ABAIXAVAM AS ESPADAS, FECHAVAM OS OLHOS E OUVIAM, ENCANTADOS, A MÚSICA QUE VINHA DE LONGE. A TRISTEZA DA BATALHA DESAPARECIA, E A DOR DAS PERDAS SE TRANSFORMAVA EM UMA PAZ PROFUNDA. EM VEZ DE TRISTEZA, ELES SENTIAM UMA ALEGRIA TÃO LEVE QUE PARECIA FLUTUAR NO AR, JUNTO COM A MELODIA DE SAKURA.
O IMPERADOR, VENDO COMO A MÚSICA DA FLAUTISTA FAZIA TODOS TÃO FELIZES, DECIDIU QUE ELA DEVERIA TOCAR NÃO SÓ PARA ELE, MAS PARA TODO O REINO. ASSIM, SAKURA PASSAVA AS TARDES VIAJANDO POR VILAREJOS E CIDADES, LEVANDO SUA MÚSICA MÁGICA PARA TODOS.
UM DIA, UMA GRANDE BATALHA ESTAVA PRESTES A COMEÇAR PERTO DA CIDADE DA ROSA DE HIROSHIMA, UMA FLOR ESPECIAL QUE FLORESCIA ALI, COM PÉTALAS TÃO VERMELHAS QUANTO O CÉU NO PÔR DO SOL. OS SAMURAIS ESTAVAM PRONTOS PARA LUTAR, E O MEDO TOMAVA CONTA DO POVO. MAS, DE REPENTE, UMA BRISA SUAVE TROUXE O SOM FAMILIAR DA FLAUTA DE SAKURA.
ELA CHEGOU AO CAMPO DE BATALHA, COM SUA FLAUTA NAS MÃOS E UM SORRISO TRANQUILO NO ROSTO. COM UM SOPRO GENTIL, COMEÇOU A TOCAR. OS SAMURAIS, QUE ESTAVAM PRONTOS PARA A LUTA, SE OLHARAM E ABAIXARAM AS ESPADAS. EM VEZ DE GUERREAR, ELES SE SENTARAM NO CHÃO, ADMIRANDO O PÔR DO SOL E OUVINDO A MELODIA QUE PREENCHIA O AR. A TRISTEZA QUE SENTIAM DESAPARECEU, E, NO LUGAR DELA, FICOU APENAS A ALEGRIA E A PAZ.
DESDE AQUELE DIA, TODOS NO REINO SOUBERAM QUE, QUANDO A FLAUTA DE SAKURA NAKAMURA TOCAVA, A TRISTEZA IA EMBORA E A ALEGRIA REINAVA. E ASSIM, A DOCE MÚSICA DA GUEIXA FLAUTISTA CONTINUOU A EMBALAR AS TARDES DA TERRA DA ROSA DE HIROSHIMA, TRAZENDO PAZ E FELICIDADE A TODOS QUE A OUVIAM.