Contos doTio-Avô
Saulo Piva Romero
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ERA UMA VEZ, NUM JARDIM ENCANTADO, ONDE O PERFUME DAS FLORES DANÇAVA COM O VENTO E AS ESTRELAS PISCAVAM EM RITMO DE CANÇÃO, VIVIA UM BUQUÊ DE ROSAS VERMELHAS. NÃO ERAM ROSAS COMUNS, MAS ROSAS QUE DORMIAM MIMOSAS AOS BEIJOS DA LUA, SONHANDO COM AVENTURAS E AMORES.

 

CERTA NOITE, QUANDO O CÉU ESTAVA PINTADO DE AZUL PROFUNDO E A LUA CHEIA FLUTUAVA COMO UMA RAINHA NO CÉU, AS ROSAS ACORDARAM DE SEUS SONHOS DOCES. CADA PÉTALA BRILHAVA SOB A LUZ PRATEADA DA LUA, E UMA POR UMA, ELAS COMEÇARAM A SUSSURRAR SEGREDOS ENTRE SI.

 

"QUE NOITE MÁGICA!" EXCLAMOU ROSA BELA, A MAIS VELHA DO BUQUÊ, COM UMA VOZ SUAVE COMO A BRISA. "SINTO QUE ALGO ESPECIAL VAI ACONTECER."

 

"EU TAMBÉM!" RESPONDEU ROSA DOCE, A MAIS JOVEM, AGITANDO SUAS PÉTALAS COMO SE ESTIVESSE DANÇANDO. "QUEM SABE HOJE ENCONTRAREMOS NOSSO DESTINO?"

 

DE REPENTE, UMA BORBOLETA DOURADA, COM ASAS QUE CINTILAVAM COMO MIL ESTRELAS, POUSOU DELICADAMENTE NO BUQUÊ. "ROSAS ENCANTADAS, VENHO EM MISSÃO DA SENHORA LUA," DISSE A BORBOLETA COM UMA REVERÊNCIA ELEGANTE. "ELA DESEJA PRESENTEAR UMA MOÇA MUITO ESPECIAL, QUE ESTÁ TRISTE E SOLITÁRIA, E SÓ UM BUQUÊ DE ROSAS MÁGICAS PODE TRAZER ALEGRIA DE VOLTA AO SEU CORAÇÃO."

 

AS ROSAS FICARAM EMOCIONADAS. QUE HONRA SERIA SER ESCOLHIDA PELA LUA! ROSA BELA, COM SUA SABEDORIA, FALOU: "ESTAMOS PRONTAS PARA CUMPRIR ESSA MISSÃO. VAMOS ENCHER O CORAÇÃO DESSA MOÇA DE ALEGRIA E AMOR."

 

E ASSIM, A BORBOLETA DOURADA CARREGOU O BUQUÊ EM SUAS ASAS BRILHANTES, VOANDO SUAVEMENTE PELOS CÉUS NOTURNOS ATÉ UM PEQUENO VILAREJO, ONDE VIVIA UMA JOVEM CHAMADA CLARA. CLARA ERA CONHECIDA POR SUA BONDADE E BELEZA, MAS ULTIMAMENTE, SEU SORRISO HAVIA DESAPARECIDO. ELA HAVIA PERDIDO SUA MÃE HÁ POUCO TEMPO E, DESDE ENTÃO, VIVIA EM UMA TRISTEZA PROFUNDA, SEM ENCONTRAR CONSOLO.

 

QUANDO A BORBOLETA CHEGOU À CASA DE CLARA, A LUA ILUMINOU O CAMINHO, E O BUQUÊ FOI DEIXADO NA JANELA DO QUARTO DA MOÇA, ONDE ELA DORMIA. A LUZ DA LUA ENTROU NO QUARTO, COMO SE QUISESSE ACONCHEGAR CLARA, E O BUQUÊ COMEÇOU A BRILHAR.

 

CLARA, SENTINDO ALGO DIFERENTE, DESPERTOU SUAVEMENTE. SEUS OLHOS, AINDA MAREJADOS DE LÁGRIMAS, SE ABRIRAM PARA ENCONTRAR O BUQUÊ DE ROSAS VERMELHAS MAIS LINDO QUE JÁ TINHA VISTO. CADA ROSA PARECIA PULSAR COM VIDA PRÓPRIA, EMANANDO UM CALOR DOCE E RECONFORTANTE.

 

"QUEM TROUXE ESSAS ROSAS?" SUSSURROU CLARA, TOCANDO AS PÉTALAS SUAVES. AO FAZER ISSO, ELA SENTIU UMA ONDA DE AMOR E PAZ INVADIR SEU CORAÇÃO. AS ROSAS, MÁGICAS COMO ERAM, COMEÇARAM A CANTAR UMA MELODIA SUAVE E DOCE, COMO UMA CANÇÃO DE NINAR. O SORRISO QUE CLARA HAVIA PERDIDO VOLTOU AOS SEUS LÁBIOS, E ELA PERCEBEU QUE, DE ALGUMA FORMA, SUA MÃE ESTAVA ALI COM ELA, ATRAVÉS DO BUQUÊ ENCANTADO.

 

A MOÇA ADORMECEU NOVAMENTE, MAS DESTA VEZ COM O CORAÇÃO LEVE E CHEIO DE ESPERANÇA. E SEMPRE QUE OLHAVA PARA O BUQUÊ, SENTIA QUE NUNCA MAIS ESTARIA SOZINHA.

 

E ASSIM, ENQUANTO A NOITE FLUTUAVA SILENCIOSAMENTE E AS ESTRELAS DANÇAVAM NO CÉU, AS ROSAS DORMIAM NOVAMENTE, MIMOSAS AOS BEIJOS DA LUA, SABENDO QUE HAVIAM CUMPRIDO SUA MISSÃO DE TRAZER ALEGRIA AO CORAÇÃO DE CLARA.

 

Saulo Piva Romero
Enviado por Saulo Piva Romero em 25/08/2024
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