ERA UMA VEZ, EM UM REINO CHAMADO CHICHESTER , MORAVA UMA PRINCESA CHAMADA ISABELA. ELA VIVIA EM UM CASTELO ENCANTADO, RODEADO POR JARDINS FLORIDOS E LAGOS BRILHANTES. ISABELA ERA GENTIL E AMADA POR TODOS NO REINO, MAS SENTIA QUE FALTAVA ALGO EM SUA VIDA.
CERTA MANHÃ, AO ACORDAR COM O SOM MELODIOSO DOS PÁSSAROS, ISABELA DECIDIU DAR UM PASSEIO PELOS JARDINS. ENQUANTO CAMINHAVA, NOTOU UMA FIGURA DISTANTE, MONTADA EM UM MAGNÍFICO CAVALO BRANCO. À MEDIDA QUE SE APROXIMAVA, VIU QUE ERA UM BELO PRÍNCIPE, VESTIDO COM ROUPAS ELEGANTES E UM SORRISO RADIANTE. ELE PAROU DIANTE DELA E DISSE:
— PRINCESA ISABELA, SOU O PRÍNCIPE ENCANTADO. CHEGUEI EM MEU CAVALO BRANCO PARA OFERECER-LHE MEU AMOR E MINHA COMPANHIA.
O CORAÇÃO DE ISABELA BATEU MAIS RÁPIDO, E ELA ACEITOU A MÃO DO PRÍNCIPE. MAS, DE REPENTE, O CÉU SE COBRIU DE NUVENS ESCURAS E UMA CHUVA COMEÇOU A CAIR. PREOCUPADO COM ISABELA, O PRÍNCIPE A CONDUZIU ATÉ UMA GRANDE ÁRVORE PARA SE ABRIGAREM.
— NÃO SE PREOCUPE, PRINCESA, A CHUVA VAI PASSAR — DISSE O PRÍNCIPE.
NO ENTANTO, ISABELA NÃO QUERIA QUE SUA ROUPA SE MOLHASSE, ENTÃO TEVE UMA IDEIA. CHAMOU UMA GLAMUROSA CARRUAGEM, DOURADA E CINTILANTE, GUIADA POR UM COCHEIRO INGLÊS. O PRÍNCIPE E ISABELA SUBIRAM NA CARRUAGEM E PARTIRAM PELO REINO, MARAVILHADOS COM A PAISAGEM AO SEU REDOR.
ENQUANTO A CARRUAGEM RODAVA, O TEMPO PASSOU RAPIDAMENTE, E LOGO O RELÓGIO DO CASTELO ANUNCIOU A MEIA-NOITE. NESSE INSTANTE, ALGO MÁGICO ACONTECEU. A CARRUAGEM COMEÇOU A TREMER E, EM UM PISCAR DE OLHOS, TRANSFORMOU-SE EM UMA VELHA CARROÇA. O COCHEIRO INGLÊS DESAPARECEU, E EM SEU LUGAR ESTAVA O BOBO DA CORTE, COM SUAS ROUPAS COLORIDAS E SEU CHAPÉU ENGRAÇADO.
— OH, NÃO! — EXCLAMOU ISABELA. — O ENCANTO SE QUEBROU!
O PRÍNCIPE, PORÉM, RIU E SEGUROU A MÃO DE ISABELA COM FIRMEZA.
— NÃO SE PREOCUPE, PRINCESA. ÀS VEZES, AS COISAS NÃO SAEM COMO PLANEJAMOS, MAS O MAIS IMPORTANTE É ESTARMOS JUNTOS. VAMOS APROVEITAR ESSA AVENTURA, MESMO QUE SEJA EM UMA VELHA CARROÇA.
ISABELA OLHOU NOS OLHOS DO PRÍNCIPE E SORRIU. PERCEBEU QUE O VERDADEIRO ENCANTO ESTAVA NO AMOR E NA ALEGRIA QUE COMPARTILHAVAM, NÃO NAS APARÊNCIAS OU NA GRANDIOSIDADE. O BOBO DA CORTE, AGORA SEU AMIGO, CANTAVA E FAZIA PIADAS, TORNANDO A VIAGEM AINDA MAIS DIVERTIDA.
E ASSIM, ISABELA E O PRÍNCIPE ENCANTADO CONTINUARAM SUA JORNADA, RINDO E APROVEITANDO CADA MOMENTO, DESCOBRINDO QUE A VERDADEIRA MAGIA ESTAVA NO SIMPLES ATO DE ESTAREM JUNTOS E FELIZES, INDEPENDENTEMENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS.
E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE, EM UM REINO ONDE O AMOR VERDADEIRO ERA O MAIOR DOS ENCANTOS.