ERA UMA VEZ UM BELÍSSIMO RIO ONDE VIVIA MUITOS PEIXES DE VÁRIAS ESPÉCIES E TAMANHOS.
UNS PERTENCIAM AO GRUPO DAS FAMÍLIAS ENDINHEIRADAS S E OUTROS QUE PERTENCIAM AO GRUPO DAS FAMÍLIAS PAUPÉRRIMAS.
DENTRE OS PEIXES RICOS QUE MORAVAM NESSE RIO HAVIA UMA FAMÍLIA DE TUBARÕES.
ESSES TUBARÕES ERAM MUITO GANANCIOSOS, POIS, NÃO SE CONTENTAVAM COM A FORTUNA QUE JÁ POSSUÍA E QUERIA SEMPRE MAIS AUMENTAR A FORTUNA INCULCULÁVEL QUE SUA FAMÍLIA HAVIA CONQUISTADO AO LONGO DE MUITAS GERAÇÕES.
NESSE RIO TAMBÉM VIVIAM OS ROBALOS QUE TRABALHAVAM DE SOL A SOL PARA CONSEGUIR UNS CARAMINGUADOS QUE MAL DAVA PARA PAGAR AS SUAS CONTAS MENSAIS.
ELES NÃO TINHAM NEM ONDE MORAR DE TÃO PAUPÉRRIMOS QUE ERAM.  A SORTE DOS ROUBALOS FOI TER ENCONTRADO UM NAVIO ABANDONADO, POIS, PASSARAM A MORAR NELE SEM TER QUE PAGAR ALUGUEL.
MAS O MUNDO DÁ VOLTAS E NUM BELO DIA A VIDA DA FAMÍLIA DOS ROBALOS MUDOU DA ÁGUA PARA O VINHO, POIS, INESPERADAMENTE O MEMBRO MAIS VELHO DA FAMÍLIA DOS ROBALOS RECEBEU UMA GRANDE QUANTIA EM DINHEIRO DEIXADA COMO HERANÇA POR PARTE DE UM TIO-AVÔ QUE ELE NEM CONHECIA.
MAS NEM TUDO SÃO FLORES NESSSA VIDA, POIS, NEM SEMPRE O DINHEIRO ATRAI A FELICIDADE.
A FORTUNA QUE PEIXOTO, O PRIMOGÊNITO DOS ROBALOS HAVIA RECEBIDO COMO HERANÇA DE SEU DESCONHECIDO TIO-AVÔ, FEZ COM QUE A GANÂNCIA DOS TUBARÕES AUMENTASSE AINDA MAIS.
ASSIM OS OLHOS DOS TUBARÕES SE VOLTARAM PARA A INCALCULÁVEL FORTUNA RECEBIDA PELO ROBALO.
ENTÃO, OS TUBARÕES ARMARAM UMA ARMADILHA PARA ENGANAR O AFORTUNADO ROBALO E SE APODERAR DA INCALCULÁVEL FORTUNA QUE O ROBALO HAVIA RECEBIDO DO TIO-AVO DESCONHECIDO.
GAMBINO, O MAIS VELHO DOS IRMÃOS TUBARÕES FOI SEGUINDO PEIXOTO, O ROBALO ATÉ O BANCO ONDE ELE IRIA RECEBER A FORTURA QUE LHE FOI DEIXADA COMO HERANÇA.
ASSIM QUE O ROBALO ENTROU NO BANCO FICOU SEM SABER PARA QUE LADO IRIA.
ENTÃO, GAMBINO, O ESPERTO TUBARÃO SE APROXIMOU DO HUMILDE ROBALO E COMEÇOU A ENCENAR O SEU PLANO PARA ENGANÁ-LO E SE APODERAR DE UMA VEZ POR TODAS DA SUA FORTUNA MILIONÁRIA.
MAS, PEIXOTO QUE NÃO ERA FÁCIL DE SER ENGANADO FOI LOGO PERCEBENDO O GOLPE QUE O TUBARÃO ESTAVA ARMANDO CONTRA ELE. ENTÃO O ROBALO DECIDIU DAR CORDA PARA O TUBARÃO PARA VER ATÉ ONDE ELE COM AQUELA ENCENAÇÃO.
GAMBINO FOI LOGO PERGUNTANDO:
- EUPOSSO AJUDÁ-LO, SENHOR PEIXOTO ROBALO?
ENTAO, O ROBALO GENTILMENTE, DISSE:
- SIM, SENHOR TUBARÃO! EU FICAREI MUITO AGRADECIDO SE PUDER ME AJUDAR, POIS, ACABO DE RECEBER UMA INCALCULÁVEL FORTUNA E NÃO POSSO SAIR SOZINHO PELAS RUAS E ALAMEDAS DESSE RIO SEM FIM.           
ENTÃO, O TUBARÃO SE OFERECEU PARA ESCOLTÁ-LO COM SEGURANÇA ATÉ O VELHO NAVIO ABANDONADO ONDE O ROBALO MORAVA.
ASSIM FORAM AMIGAVELMENTE O ROBALO E O TUBARÃO ATÉ CHEGAREM AO CORAÇÃO DO BELÍSSIMO RIO.
O ROBALO SEGURAVA UM SACO COM TODO O DINHEIRO QUE HAVIA RECEBIDO E NÃO O LARGAVA POR COISA ALGUMA, POIS, ELE ESTAVA SEMPRE DE OLHO NO TUBARÃO QUE QUERIA ROBAR A TODO CUSTO A SUA FORTUNA INCALCULÁVEL.
E VENDO QUE O TUBARÃO ESTAVA IMPACIENTE, POIS, A TODO O MOMENTO ALINHAVA A SUA GRAVATA CHIQUÉRRIMA E ALISAVA O SEU FINÍSSIMO TERNO ITALIANO, FOI FICANDO ATENTO A TODOS OS MOVIMENTOS DO TUBAR.
GAMBINO BAFORANDO O SEU CHARUTO IMPORTADO SE AFASTOU ALGUNS METROS DE DISTÂNCIA DO AFORTUNADO ROBALO NO PRIMEIRO MOMENTO DE DISTRAÇÃO QUE ELE HAVIA COMETETIDO.
QUANDO PEIXOTO ROBALO SE DEU CONTA DE SUA DISTRAÇÃO MOMENTÂNEA JÁ ERA TARDE, POIS, O SACO CONTENDO A SUA INCALCULÁVEL FORTURA JÁ NÃO ESTAVA MAIS EM SEU PODER, POIS, O TUBARÃO ESTAVA NA SUA FRENTE SEGURANDO O SACO COM A FORTUNA E TAMBÉM UMA PEQUENA MALETA ONDE ESTAVA O RECIBO DO BANCO PROVANDO QUE ELE ERA O LEGÍTIMO HERDEIRO DAQUELA FORTUNA MILIONÁRIA.
SEM SE ABALAR COM AQUELA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA EM QUE ELE SE ENCONTRAVA O ROBALO AFORTUNADO ENCARANDO O TUBARÃO COM MUITA CORAGEM, DISSE:
- QUEM ENGANA SEMPRE VAI ENCONTRAR ALGUÉM POR QUEM SE DEIXARÁ ENGANAR. APARÊNCIAS NÃO ENGANAM; QUEM ENGANA SÃO OS PEIXES POR DETRÁS DAS APARÊNCIAS!
QUANDO O ROBALO QUE FOI ROUBADO TERMINOU DE FALAR O QUE O TUBARÃO GANANCIOSO PRECISAVA ESCUTAR, UM NUMEROSO CARDUME DE ROBALOS CERCARAM GAMBINO E RECUPERARAM A INCALCULÁVEL FORTURA QUE O HUMILDE PEIXOTO HAVIA RECEBIDO DO SEU TIO-AVO.
ASSIM O TUBARÃO ENVERGONHADO POR QUERER SE APODERAR DA FORTUNA DO HUMILDE ROBALO, NADOU, NADOU, NADOU E MORREU NA PRAIA.